Por Lucas Malta -www.alagoasnanet.com.br
O plenário da Câmara de Vereadores de Santana do Ipanema recebeu na noite desta sexta-feira (23) o lançamento de mais um livro de um filho da terra. Do professor e escritor Pedro Pacífico Vieira Neto nasceu a obra “À procura”, uma coletânea de pequenos textos ao lado de diversas ilustrações do jornalista Ênio Lins.
Segundo o próprio autor, seu segundo livro lançado trata de temas de autoajuda, meditação e reflexão sobre a vida como ela é, sem dogmas ou preconceito. Pedro diz perceber que o materialismo e o egoísmo tem afastado o ser humano da verdadeira essência e se tornado o mal do nosso século.
“A compreensão do corpo, mente e alma é a proposta do livro. Desde cedo, em 1970 eu saia nos bairros de Santana com meu pai a rezar, lê a Bíblia e interpretar os textos. Isso despertou em mim a sede do saber do porque dos enigmas da vida. Acredito que todos temos essa procura do que estamos a fazer aqui”, explica o autor.
Para o presidente da Academia Santanense de Letras, Ciências e Artes (ASLCA), José Malta Fontes Neto, que inclusive escreve na ‘orelha do livro’, a nova obra de Pedro Pacífico enriquece ainda mais toda a bibliografia local.
“O Pedro decidiu escrever numa vertente que poucos fazem aqui na região. Ele utiliza uma linguagem simples e recheada de metáforas fazendo um mergulho universo do eu utilizando a filosofia como base para suas indagações”, diz.
A solenidade na Câmara Municipal contou com a presença ilustre de familiares, amigos, autoridades, além de diversos membros da ASLCA, um deles o professor e também escritor Marcelo André Fausto, que também citou a importância do novo livro.
“O filósofo Francis Bacon dizia que: há livros que devem ser saboreados, outros devorados e poucos mastigados e digeridos. Certamente, o livro o Pedro Pacífico é uma obra que deve ser mastigada e digerida”, asseverou Marcelo Fausto.
Ao final do evento o autor de “À Procura” agradeceu a presença dos amigos, autografou livros, tirou algumas fotos e aproveitou para mandar uma mensagem.
“Sei que é um universo infinito este tema, mas é uma semente a ser plantada. Nossa cultura não é receptiva a verdadeira espiritualidade, talvez seja o maior obstáculo de nosso povo: a verdadeira espiritualidade. Ainda temos muito a aprender”, indica.