Na tarde da última quarta-feira (26), por ocasião da I SEMANA DO LIVRO, promovida pelo IFAL, Campus Santana do Ipanema, o Pe. José Neto de França participou de um debate com alunos dos cursos de Técnico em Agropecuária (1º Ano – Turmas A e B), Técnico em Administração (1º Ano – Turmas A e B) e 3º Ano, também, de ambos os cursos.
Fizeram-se presentes o Diretor do IFAL- Campus Santana do Ipanema, Dr Gilberto; o Professor de Língua Portuguesa, Dr. Odair; a Professora Substituta, Nathalia, o Mestre em História, Luiz Neto e o Presidente da ASLCA – Academia Santanense de Letras, Ciências e Artes, jornalista e escritor José Malta Fontes Neto.
Após breve apresentação sobre a importância do evento para o IFAL- Campus Santana, para os alunos e demais presentes feita por Natália, inclusive falando da chance que os alunos iriam ter, que era sabatinar o próprio autor de uma obra, o Pe. José Neto, autor de A CASA O FLAMBOYANT E EU, centro de referência em questão, apresentou-se brevemente. Na sequência o Diretor, Dr, Gilberto, referendando a fala da Professora Nathália quanto a importância do momento literário que estava sendo promovido, saudou todos os presentes.
Concluída as falas, a Professora Nathália iniciou oficialmente o debate, que foi organizado por turma, sendo que cada uma delas ficou com parte (capítulos) da obra, A CASA O FLAMBOYANT E EU.
Tais alunos demonstraram uma incrível maturidade quanto a compreensão dos textos da obra. Isso foi percebido pelo nível das perguntas e pela atenção que davam a cada resposta do Pe. José Neto. Logicamente que esse interesse da parte deles já era esperado visto que eles haviam estudado (lido, inclusive, em sala de aula), e os temas que o autor abordou eram polêmicos, como por exemplo, ansiedade, suicídio, homoafetividade, paranormalidade etc.
O Ápice do debate foi quando um dos alunos questionou o final da obra no que diz respeito ao que era real e ao que era ficção. Propositadamente o autor utilizou numa narrativa não linear psicológico e cronológico, um “jogo de palavras/ideias” para provocar essa reação mesmo. Ele ficou muito feliz por ter percebido esse propósito do autor da obra.
Interessante que vários outros alunos, a partir desse embate, ficaram perplexos. Um deles perguntou ao autor: “- Então Marcondes, Lourdes e Miltinho não existiram?” Outros disseram: “-Então o que era real e o que era imaginário?”
O Presidente da ASLCA – Academia Santanense de Letras, Ciências e Artes, e editor dos livros do Pe. José Neto, José Malta, chegou durante o debate. Para encerrar ele, também, falou sobre a obra do Pe. José Neto e apresentou, ainda, a obra IF-AL (EX-CEFET) DE SANTANA DO IPANEMA-AL – A Vitória da Persistência, de autoria de Luiz Antônio de Farias (Capiá) que fala sobre a história de todos os esforços para trazer o IFAL para Santana do Ipanema. Disse o Presidente da ASLCA que estava para abrir um concurso de redação, exclusivo para alunos dessa instituição pública, sobre esse livro (IF-AL (EX-CEFET)), no qual além da premiação passa os primeiros lugares, um livro iria ser publicado com o conteúdo dessas redações.
O Pe. José Neto presenteou o Dr Gilberto e Dr Odair, cada um com um “box” com suas obras completas (9 livros). Várias outras de suas obras (autografadas) foram sorteadas para os alunos presentes.
Em “off” alguns alunos conversaram com o Sacerdote após o evento.
Sucesso total!
Enigmas da vida!
A Casa O Flamboyant e Eu
A partir de uma casa e de um flamboyant, o autor discorre sobre um contato que teve com uma família composta de três membros: Marcondes, Lourdes e Miltinho, que, de imediato, tornaram-se bem “familiares” a ele.
Nos diversos encontros que as circunstâncias “temporais” proporcionaram, foram oportunidades para que o autor relembrasse momentos já “vivenciados” ao longo do tempo ou para dialogar sobre temas polêmicos, tão importantes à vida humana, como por exemplo: ansiedade, suicídio, momentos cruciais da vida, paternidade, maternidade e adolescência, paranormalidade, entre outros.
Em linguagem simples, Pe. José Neto de França procura, até o fim, envolver o leitor nesse mundo da ficção mesclado do real, sem que ele perca o contato com o real até chegar a um desfecho, no qual deixa transparecer que por meio do imaginário as pessoas podem ir bem mais além do que pensa.